Nos bolsos das calças


Partem-se os vidros da ilusão, espalham-se em cacos
e descobrimos mais tarde por uma coincidência do acaso ou por uma tomada de consciência espontânea que o que nos estava magoar,
eram aqueles pequeninos cacos de vidro coloridos que tinham ido parar aos bolsos das calças. Como lá foram parar, é que não sei.

Texto: Clara Marchana

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