Confissões inesperadas de rua
Hoje uma senhora baixinha, escondida, silenciosa, anciã, desfez o seu rosto em lágrimas perto de mim, sem se conseguir conter, ao acarinhar a minha cadela que estava à porta de sua casa. Recordou-se do seu cão que tinha partido há duas semanas, confessou-me que lhe fazia muita falta, sente-se só e ele era a sua companhia. Meteu a chave no portão de sua casa, e entrou silenciosa e tímida. Escondida e prostrada na sua emoção.
Texto: Clara Sofia
Texto: Clara Sofia
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