Embrenhada na noite
Ainda há quem desconheça o Amor, pelo menos assim oiço dizer. E eu também se calhar. Será que alguém conhece verdadeiramente o amor?
Se calhar também não sei o que é amar.
Será mesmo preciso sabê-lo? Talvez baste apenas sentir esse território para sempre desconhecido e misterioso.
Entregarmo-nos verdadeiramente a esse lugar, a essa manifestação, oferecê-lo ao outro, pegar no coração que trago nas mãos, e como alguém me disse um dia, que também trazia o coração nas mãos, e que vagueava pelo mundo, tão somente para o depositar nas mãos de um outro.
Há quem não saiba se ama, por não ter a certeza, há quem apenas se encontre apaixonado. Viver apaixonado pela vida, pelos outros, por aquilo que se faz, por tantos detalhes. Qual a diferença, qual o caminho para cada um deles? Entre os dois, qual o caminho?
Texto: Clara Sofia
Se calhar também não sei o que é amar.
Será mesmo preciso sabê-lo? Talvez baste apenas sentir esse território para sempre desconhecido e misterioso.
Entregarmo-nos verdadeiramente a esse lugar, a essa manifestação, oferecê-lo ao outro, pegar no coração que trago nas mãos, e como alguém me disse um dia, que também trazia o coração nas mãos, e que vagueava pelo mundo, tão somente para o depositar nas mãos de um outro.
Há quem não saiba se ama, por não ter a certeza, há quem apenas se encontre apaixonado. Viver apaixonado pela vida, pelos outros, por aquilo que se faz, por tantos detalhes. Qual a diferença, qual o caminho para cada um deles? Entre os dois, qual o caminho?
Texto: Clara Sofia
Poem of the Butterflies
The people of this world are like the three butterflies
in front of a candle's flame.
The first one went closer and said:
I know about love.
The second one touched the flame
lightly with his wings and said:
I know how love's fire can burn.
The third one threw himself into the heart of the flame
and was consumed. He alone knows what true love is.
de Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī
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