Terra mexida de um corpo emotivo,
rio de gotas salgadas que correm pela face sem cessar,
voam os pássaros medrosos,
fogem as fronteiras dos risos,
cava fundo uma dor antiga e perdida na dimensão interna do ser.
As bússolas vagueiam, saltitam desorientadas por toda a parte, escapam.
As sombras avançam como peões de xadrez, apoderam-se de um cisne indefeso, que não sabe como sair dali, e aguarda que tudo passe.
Só o tempo o dirá, e não adianta exigir que ele avance, pois o tempo é mestre de si.
Texto: Clara Sofia
rio de gotas salgadas que correm pela face sem cessar,
voam os pássaros medrosos,
fogem as fronteiras dos risos,
cava fundo uma dor antiga e perdida na dimensão interna do ser.
As bússolas vagueiam, saltitam desorientadas por toda a parte, escapam.
As sombras avançam como peões de xadrez, apoderam-se de um cisne indefeso, que não sabe como sair dali, e aguarda que tudo passe.
Só o tempo o dirá, e não adianta exigir que ele avance, pois o tempo é mestre de si.
Texto: Clara Sofia
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