"Como um burro em frente a um palácio"
E ela não consegue abrir a boca num tempo prolongado, por manifestações incompreendidas,
num corpo que fala, que se exprime, que dá impulsos, saltos, mas sem legendagem.
Fica atónita perante tal acontecimento, incapaz de fazer seja o que seja, sem saber porque sucede.
Deixa-se andar e observa de máscara neutra tal incompreensão, tal surpresa, boquiaberta perante o que não conhece.
Texto: Clara Marchana
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