Esforço anti-onírico
O esforço que ela faz para não sonhar. Para não se envolver, para não criar expectativas, para não escapar da realidade.
Ancorada pelos pés à terra para não ir sonhando por aí.
Mas não é fácil, o seu corpo transforma-se, o seu corpo volátil, etéreo, camaleónico, metamórfico.
Os sonhos, as divagações sempre foram o seu alimento.
Ela quer acreditar que será melhor para ela domesticar essa água selvagem, inquieta, esse bicho disperso dentro de si, quase que dependente, ou senão dependente em sair a toda a hora da realidade e a conjeturar realidades pouco palpáveis, explicações demasiado fantasiosas acerca de tudo.
Texto: Clara Sofia
Ancorada pelos pés à terra para não ir sonhando por aí.
Mas não é fácil, o seu corpo transforma-se, o seu corpo volátil, etéreo, camaleónico, metamórfico.
Os sonhos, as divagações sempre foram o seu alimento.
Ela quer acreditar que será melhor para ela domesticar essa água selvagem, inquieta, esse bicho disperso dentro de si, quase que dependente, ou senão dependente em sair a toda a hora da realidade e a conjeturar realidades pouco palpáveis, explicações demasiado fantasiosas acerca de tudo.
Texto: Clara Sofia
Comentários
que se escreve sem amarras
Gostei do espaço e da poesia
(onde, de blog em blog, vim parar)