Sinceramente foi a palavra, sincero foi o estado que a invadiu numa tarde aparentemente pouco especial. Quero ver a côr dos teus olhos, disse para si mesma, não tinha ninguém à sua frente. A frase saltou-se-lhe de rompão, quis pular-lhe do peito. Sincera é a sensação que lhe escorrega no espírito, sem tirar nem pôr, sem nada a acrescentar. Texto: Clara Marchana Obra: Alphonse Mucha (1860-1939)
Fragmentos.