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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2010

Lughnasadh ou Lammas

Um feliz Lughnasadh e bençãos neste renascimento. Fiz o meu primeiro pão de trigo e noz. Lughnasadh celebra-se a 1 de Agosto no hemisfério norte e no dia 2 de Fevereiro no hemisfério sul, é simbolizado pelo trigo, que é identificado por um dos aspectos do deus Sol, a que os celtas chamavam de Lugh . Lammas é uma festa, anglo-saxónica, de agradecimento pelo pão, que é representado como o primeiro fruto da colheita. Dia propício aos agradecimentos, agradecermos tudo aquilo que colhemos, o bom e o menos bom, acreditando que as coisas menos boas têm um espécie de "propriedade medicinal" que pode actuar sobre nós de forma benéfica e curativa. "As noites começaram a ser mais longas desde o Solstício de Verão, aproximando-se a época de partida do deus para a Terra do Verão, que deixou a sua semente no ventre da deusa, de onde renascerá (mantendo o eterno ciclo do nascer-morrer-renascer). " (1) Texto: Algumas informações e o texto assinalado (1) foram retiradas da Wiki...

Fragmentos

Fragmentos, de um texto, de um tempo e de um espaço que fala, paisagens interiores que se tornam poesia física, dançar a emoção. A procura de um significado que não se chega a alcançar, a espera, à espera que o amor entre, saia, passe ou fique. A falta de alguém, de alguma coisa, qualquer coisa que falta, a metáfora móvel do que se sente. Texto: Clara Marchana

Das sombras

Existem períodos que nos sentimos assim, sem nada a dizer, sem saber o que exprimir. Talvez seja tanto o que se tem para falar que não nos decidimos pelas palavras, vamos guardando no baú as coisas que ficam por dizer, aguardando o momento certo, e  o tempo vai passando, e o momento certo se calhar também, um dia abrimos o baú, e saltam de lá todas as palavras, palavras que puxam histórias, e histórias cada vez mais longas. E o que fazer com esta confusão que salta à nossa volta? Podemos continuar sem abrir a boca, adiando mais uma vez as conversas, os gritos, os segredos, as confissões, os desabafos, os choros, o dizer que te amo, e às vezes até o rir, por receio que alguém se lamente, por se cantar sempre a mesma canção, ou então como um fruto, que ainda é verde, que só se pode colher no momento certo, e pensamos que talvez seja melhor continuar a esperar. A matéria de que se trata, por vezes, é densa e difícil de se tornar palavra, matéria pouc...

Sobre solidão

Sinto-me só. Que difícil é estar só. E eis que chegam os medos engalfinhados, esfaimados, que tentam sobreviver, desarrumando tudo, deixam tudo de pantanas, nada resta no seu lugar, nada. Permaneço imóvel, ao ver tudo isto a girar à minha volta, à espera que abrande a marcha destes bichos. Fico quieta sem os perturbar. Espero que passem. Nunca os tinha visto passar tão perto de mim, fugia sempre, são apenas seres assustados, que precisam de lanternas, para reencontrar o caminho de regresso a casa. -Voltem a casa, medos esfaimados, alimentem-se de canções de embalar até adormecer, e depois dissolvam-se em partículas de pó de estrelas, transformem-se em luzes bonitas, e façam-me estar descansada. Texto: Clara Marchana Imagem: Encontrada na net sem créditos